Caso Kiss

Médicos reafirmam que asfixia seria atestada mesmo sem exames laboratoriais

Lizie Antonello

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Os depoimentos prestados pelos dois médicos legistas do Instituto-Geral de Perícias (IGP) na manhã desta quarta-feira, no Fórum de Santa Maria, não trouxeram novidades ao processo sobre o incêndio na boate Kiss.

As declarações reforçaram o que já havia sido dito por outros peritos na tarde de terça-feira: que a causa das mortes por asfixia poderia ter sido determinada apenas pela análise externa das vítimas. E que os exames laboratoriais corroboraram com a conclusão dos médicos.

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Além disso, os médicos reiteraram a agressividade da combinação entre o monóxido de carbono e o cianeto, a chamada sinergia entre os gases que potencializa a toxidade e torna mais veloz o óbito do que se considerados individualmente.

– Os peritos estão convictos, apesar dos questionamentos, que o que foi apontado nos laudos não teria que ser modificado ou que se errou o procedimento. Eles estão convictos de que fizeram o melhor que podiam e dentro da técnica de convencimento que expressaram através dos laudos – disse o diretor-geral do IGP no Estado, Cleber Ricardo Teixeira Muller.

O diretor ainda disse ao "Diário" que está para ser publicada uma portaria para criar um grupo especialista dentro do IGP para atender a grandes acidentes.

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